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Tarefa escolar: como incentivar a participação da família

A participação da família no momento de se fazer a tarefa escolar faz com que haja maior desempenho por parte dos alunos.

Pesquisas apontam que quanto maior é o envolvimento e o acompanhamento da família nas tarefas e demais atividades escolares de uma criança, maior tende a ser o aproveitamento que ela manifesta em relação à sua aprendizagem.

A razão disso não é justificada, como muitos podem vir a pensar, por uma maior escolarização do responsável por uma criança, nem mesmo por uma maior presença na escola, mas pelo acompanhamento que esse adulto responsável faz das atividades escolares, seja em casa, seja na própria escola.

Uma das principais razões para que o efeito desse acompanhamento seja tão positivo está no fato de que a criança acaba por estar em um ambiente mais adequado para a sua aprendizagem, uma vez que o próprio adulto, ao acompanhá-la em suas atividades escolares residenciais, acabará por criar um momento de maior concentração, apoio e acolhimento.

Mas como podemos, enquanto professores, coordenadores e gestores, incentivar que a família se envolva mais no momento em que a criança está fazendo sua tarefa escolar?

Para contribuir com essa discussão, trouxemos algumas dicas valiosas que proporcionarão o equilíbrio necessário entre o acompanhamento desejável e a promoção da autonomia do estudante, que é fundamental e cada vez mais necessária.

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Tarefa Escolar

1- Comunique-se com a família

Avise sobre a tarefa escolar, descreva-a de forma simples e clara e estimule feedbacks sobre o desenvolvimento das atividades.

Certamente, uma das principais formas de atingir a família de um estudante é estabelecer pontes de comunicação eficientes, que sejam claras, seguras e que incentivem que a família também fale.

A comunicação entre a escola e a família é uma das formas mais potentes de promover a aproximação e a participação dos responsáveis no dia a dia da criança.

Para que possamos estabelecer esses contatos, vale utilizar a agenda ou o próprio caderno da criança, que deve também ser incentivada a comunicar os seus responsáveis a respeito dos recados.

Os recados devem ser sempre claros e bastante objetivos em relação à tarefa escolar e, ainda, incentivar o feedback dos responsáveis sobre como se deu o desenvolvimento das atividades.

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2 - Tenha reuniões escolares mais dinâmicas e instrutivas

Mais do que informar os responsáveis sobre o rendimento ou o desenvolvimento do discente, as reuniões escolares também são momentos fundamentais para que haja a comunicação entre a escola e a família e, sobretudo, para que os responsáveis também possam se sentir amparados em relação às atividades que o aluno eventualmente levará para casa.

Dessa forma, as reuniões podem ser também instrutivas, levando aos responsáveis estratégias para o acompanhamento da tarefa escolar, bem como ferramentas para identificar o correto equilíbrio entre a observação, a ajuda e a autonomia da criança no fazer, planejar e pensar.

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3 - Crie canais de comunicação eficientes entre a escola e a família

Não espere a última hora para resolver as questões que possam surgir em relação às atividades domiciliares.

Da mesma forma que amparamos nossos alunos em suas dúvidas, temos de buscar por amparar os responsáveis pelos nossos alunos em suas eventuais dúvidas ou dificuldades em relação à tarefa escolar.

Uma das soluções mais simples para que tenhamos uma ponte de comunicação eficiente, é planejar as atividades com antecedência e sempre deixar junto do recado à família um canal de comunicação exclusivo para dúvidas ou sugestões, que possa ser respondido rapidamente – um e-mail próprio para essa comunicação, por exemplo.

Dessa forma, podemos atender rapidamente às dúvidas que possam surgir em relação à alguma atividade, podemos recomendar materiais de apoio ou de consulta e, até mesmo, acompanhar de perto as necessidades de algum discente, em particular.

Além disso, conseguimos promover, dessa forma, o estreitamento entre as relações entre a família e a escola; conseguimos rever as nossas práticas docentes e, ainda, melhorar o ritmo de aprendizagem dos nossos alunos em suas especificidades, criando um ambiente educacional muito mais rico.

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