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Como ser um professor inovador?

Há quem diga que ser um professor inovador depende de ter ferramentas tecnológicas e digitais. Mas é esse o caminho?

Inovação é um assunto que pode ser interpretado de diferentes formas, a partir de pontos de vista completamente diferentes e dissonantes. Descubra hoje como ser um professor inovador!

Há quem diga que inovar é sempre ter sempre as ferramentas tecnológicas enquanto aliadas da atividade docente. Outros, apostam que inovação tem mais a ver com metodologia do que com tecnologia. E, ainda, há espaço para quem acha que nem é preciso inovar, e que o ensino tradicionalista dá conta de todas as demandas dos nossos alunos.

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Vamos com calma. Primeiramente, inovação diz respeito sim a novas formas de estudar e de ensinar. Isso não quer dizer, no entanto, que inovação esteja intimamente ligada ao uso de tecnologias, ou mesmo de outros equipamentos.

Portanto, podemos entender inovação como o desenvolvimento de novas formas de conhecer e de expor conhecimentos e, muitas vezes, inovar pode ser apenas uma forma diferente de fazer o que é sempre feito da mesma maneira.

Assim, a inovação se torna mais próxima do professor, menos nebulosa, muito mais convidativa e, sobretudo, possível.

Vem ver como ser um professor inovador de forma descomplicada!

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O que preciso ensinar VS o que o meu aluno precisa e quer aprender

Ter senso de prioridade e, sobretudo, um olhar atento para os detalhes do ensino e da aprendizagem, que, necessariamente, estão relacionados com desejos, com frustrações, com medos e, ainda, com a questão do currículo escolar, que não fica aqui minimizado, é um dos maiores ensinamentos do professor inovador.

Diante disso, muitas vezes inovar está mais relacionado com a forma de ouvir os anseios dos estudantes em relação às suas necessidades e, ante os anseios, e desejos, elaborar um plano de ação que possa atendê-los, sem que o currículo em si fique desassistido.

Ainda que isso pareça ser algo que já deveria ser feito cotidianamente, sabe-se que isso não é a realidade para muitas escolas e, consequentemente, para muitos alunos.

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E nessa mesma baila, também percebemos o quanto as relações que se pautam por respeito mútuo e por colaboração igualmente mútua também acabam por ser diferentes de tudo o que ocorre já no dia a dia de uma escola.

Dessa forma, percebemos o quanto é urgente que a inovação comece não por uma lousa digital, mas, sim, pelas formas que as relações que se dão no interior da sala de aula.

Assim, conseguimos sim ser uma professora ou professor inovador. Conseguimos fazer com que a educação ocupe o seu papel de revolucionária na vida de um aluno e, por conseguinte, conseguimos transformar as realidades que nos cercam – que nada mais é do que o objetivo máximo de uma experiência educacional.

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De vez em quando, se permita correr riscos

O que aconteceria em sua aula se, de repente, seu planejamento deixasse de existir, fosse apagado, se seu livro didático ou apostila simplesmente desaparecessem?

Esse exercício pode até parecer muito simples, mas, na prática, está longe de ser e a resposta dele passa por um campo espinhoso, muitas vezes, para os professores, que é a questão do plano de aula.

O plano de aula é, obviamente, um instrumento fundamental para que a nossa aula tenha um objetivo claro, que tenha delimitadas as ferramentas para atingi-lo e, sobretudo, para que a nossa aula tenha um sentido, de fato.

Sem o planejamento, o plano de aula ou até mesmo as nossas anotações, sabemos que algo pode mesmo dar errado e o momento didático acabar por ser perdido. Mas e se, de vez em quando, nós nos permitíssemos correr alguns riscos, como, por exemplo, deixarmos mesmo o plano de aula de lado e atendermos aos nossos alunos em suas necessidades?

É claro que não estamos falando de uma anarquia institucional. Estamos falando de algo muito mais simples e que perpassa o campo da inovação: correr riscos.

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Correr risco, muitas vezes, significa apenas deixar que nossos alunos conduzam a sua aula. Correr risco pode ser simplesmente permitir que eles tirem qualquer tipo de dúvida que possam ter. Correr risco, nessa nossa discussão, pode ser, simplesmente, permitir que eles conversem entre si e conosco.

Correr risco é característica de um professor inovador porque é, correndo riscos, que nós compreendemos que dar aula não é, apenas, planejá-la e seguir o planejamento. Educar é mais do que isso. É algo vivo e dinâmico, que se altera o tempo todo e que, por isso, se inova o tempo todo.

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